Sob o véu da madrugada
Acordo em sobressalto
numa cama nua
sob o olhar da Lua
ergo-me descalço
ergo-me descalço
e sem enxergar nada
vagueio no escuro
num quarto perdido
num quarto perdido
sob o véu da madrugada
não é de gente que passa
a brisa que se sente
a brisa que se sente
só deixaste o teu perfume
e a dor que me abraça
Foi o tempo que parou?
Foste tu que partiste?
Guia-me um astro errante
Guia-me um astro errante
Ou sou eu que não estou?
A. do Carmo Pereira (*)
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(*) um pseudónimo de José António Pereira Alferes
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